Resposta: A Igreja Católica enfrentava uma crise marcada pela corrupção, pela venda de indulgências e pela insatisfação dos fiéis, que questionavam a autoridade e os dogmas impostos pela hierarquia eclesiástica.
Resposta: A Reforma Protestante foi desencadeada pelas críticas de reformadores como Martinho Lutero, que defendia a salvação pela fé, a autoridade exclusiva da Bíblia e a necessidade de uma relação pessoal com Deus, pondo em causa os rituais e a mediação clerical.
Resposta: No protestantismo, destaca-se o individualismo e a valorização da interpretação pessoal das Escrituras, contrastando com o catolicismo, que enfatizava a tradição, a hierarquia e os sacramentos como meios de alcançar a salvação.
Resposta: A resposta foi a Reforma Católica, ou Contrarreforma, que incluiu a realização do Concílio de Trento para a reafirmação dos dogmas e a reforma interna, bem como o reforço da Inquisição e da censura, medidas que intensificaram a intolerância religiosa, especialmente na Península Ibérica.
Resposta: Os “cristãos-novos” eram judeus convertidos ao cristianismo, que, apesar da conversão, frequentemente enfrentavam desconfiança e perseguição, sobretudo durante a Inquisição, que procurava garantir a pureza da fé católica na Península Ibérica.
Resposta: A União Ibérica, instaurada em 1580, resultou da crise dinástica portuguesa e culminou com a coroação de Filipe II de Espanha como rei de Portugal. Este arranjo refletia uma confluência de interesses dos grupos dominantes em ambos os estados.
Resposta: As políticas imperiais de Espanha prejudicaram Portugal, gerando uma divergência de interesses que acabou por levar à Restauração da Independência em 1640, quando uma parte significativa da sociedade portuguesa rejeitou o domínio estrangeiro.
Resposta: O capitalismo comercial foi marcado pelo surgimento de novas potências coloniais, como Holanda, França e Inglaterra, pela defesa do princípio do Mare Liberum (livre acesso aos mares) e pelo desenvolvimento de instrumentos económicos modernos, como as Bolsas de Valores e as Companhias de Comércio, que impulsionaram o comércio marítimo.
Resposta: A ascensão de potências como Holanda, França e Inglaterra desafiou o domínio português no comércio ultramarino, contribuindo para uma crise no império português e para a perda de territórios e monopólios comerciais.
Resposta: O Antigo Regime caracterizava-se pelo absolutismo régio (concentração do poder no rei), pela sociedade de ordens (dividida entre clero, nobreza e o terceiro estado) e pelo mercantilismo, uma política económica que promovia o protecionismo e a acumulação de metais preciosos, reforçando o controlo estatal.
Resposta: O absolutismo sustentava-se na ideia do poder divino do rei, o que permitia a manutenção de uma sociedade de ordens rigidamente estruturada e hierárquica, enquanto o mercantilismo servia de instrumento económico para reforçar o poder estatal e assegurar a acumulação de riqueza através de medidas protecionistas.